quinta-feira, 1 de outubro de 2015

ATIVIDADES DA CAMPANHA SALARIAL UNIFICADA SUL DE MINAS - ITAJUBÁ, PARAISÓPOLIS E LAMBARI

As atividades dos dias 30 e 01 de outubro, realizadas com os companheiros da Federação, Sindicato dos Metalúrgicos de São João Del Rei e Sindicato de Itajubá foram boas ações para animar a categoria e mostrar que começaremos forte a nossa campanha salarial unificada, deixando claro que não aceitaremos as propostas de arrocho dos patrões. Em Itajubá e Paraisópolis foram agitações na portaria das fábricas e conversas com os trabalhadores, além do lançamento da campanha salarial em Lambari. Apresentamos um perfil de luta e combativo, afirmando que nesta campanha salarial temos que sair à luta para não aceitarmos que os trabalhadores paguem pela crise. Além do aumento dos preços das tarifas de água e luz, a alta dos alimentos, gasolina, e todo o custo de vida, o governo quer impor um ajuste fiscal que precariza os serviços públicos, que joga a conta para os trabalhadores e a patronal também quer impor um ajuste com redução de direitos e arrocho salarial. Apontamos o exemplo da GM e outras empresas em que a resistência dos trabalhadores garantiu os empregos e garantiu conquistas. Na agitação no carro de som, apresentamos para os trabalhadores que o governo Dilma é responsável por toda essa crise, pela carestia, desemprego e que temos que dar um chega neste governo que está a serviço dos patrões e banqueiros, mas que nem Cunha, Temer e nem a falsa oposição de direita, o Aécio do PSDB são alternativa. ITAJUBÁ: Em todas as empresas foram realizadas as agitações e a denuncia da patronal, mais uma vez enrolando as negociações da nossa campanha salarial. Mahle, Alstom e Helibrás – assumimos o compromisso de estar juntos na luta: Agradecemos os companheiros do Sindicato de Itajubá e Paraisópolis, Sindicato de Lambari e do Sindicato de São João Del Rei pelo apoio! Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Luta por moradia: Todo apoio à Ocupação Vitória de Campo Florido, em Minas Gerais

TODO APOIO À OCUPAÇÃO VITÓRIA DE CAMPO FLORIDO/MG Exigimos respeito à vida e a dignidade humana de todos os trabalhadores que ocupam a área!! Na região do Triângulo Mineiro, na cidade de Campo Florido, há mais um episódio do descaso dos governos com a população pobre e trabalhadora desse país. Nesse Brasil, onde quem manda é a especulação imobiliária, os grandes empreiteiros, banqueiros, empresários do agronegócio e latifundiários, não raramente a única saída para se conseguir moradia digna para a população é através de ocupações de terrenos improdutivos e abandonados. Em Minas Gerais não é diferente. Soma-se à luta por moradia da Ocupação William Rosa em Contagem, da região do Isidora entre várias outras, a Ocupação Vitória, na cidade Campo Florido. Com cerca de 900 famílias acampadas, num terreno ocioso que possui como alguns donos os filhos do prefeito Ademir Ferreira de Melo, do PP cujo o PT participa do governo sustentando secretarias e a vice-prefeitura, a ocupação está sob ameaça de despejo, com a PM declarando que cumprirá a ordem de reintegração de posse, já no próximo dia 20, ainda que não há, por parta prefeitura local, garantia de alojamento para as famílias envolvidas na ocupação. A área ocupada, vale destacar, estava há mais de trinta anos abandonada, mesmo estando no perímetro urbano da cidade, não cumprindo sua função social, servindo tão apenas para engorda dos lucros de seus aparentes proprietários. Alguns de seus ativistas do Acampamento Vitória, que integram a CSP-Conlutas, estiveram em BH, juntamente com outras lideranças do local, na tentativa de negociar uma saída para a ocupação junto aos deputados na Assembleia Legislativa. Como era de se esperar, deu em pizza, pois, como é sabido, nossos representantes políticos, todos associados aos grupos empresariais e de latifundiários que, de fato mandam em nosso país, legislam em favor da propriedade privada e do latifúndio, em detrimento dos direitos básicos da população, como o direito à moradia. Já o governo do Pimentel (PT), mesmo sendo o comandante da PM, não trouxe nenhuma diferença em relação ao tratamento dado às demais ocupações urbanas. Sua política é o despejo! Polícia e truculência! O Judiciário, por sua vez, até agora não se manifestou de forma minimamente satisfatória em face das denúncias formais feitas pelos trabalhadores que ocupam na área, de suborno (ou ao menos tentativa de suborno) de autoridades judiciárias pelo prefeito de Campo Florido. Além disso, deu decisões evasivas perante ação judicial que visa evitar possível violência policial contra os moradores da área durante o cumprimento de liminar de reintegração. Nós da CSP Conlutas prestamos nossa solidariedade integral aos companheiros e companheiras da Ocupação Vitória e repudiamos a atitude ilegal de ameaça de despejo por parte da prefeitura, do judiciário e da Polícia Militar de Campo Florido e os responsabilizamos por excessos e confrontos que possa ocorrer em mais essa injusta reintegração em desfavor dos trabalhadores! ‪#‎Somostodosocupaçaovitoria‬ Pedimos que enviem moção ao Presidente do Tribunal de Justiça de MG - ura2civil@tjmg.jus.br e ao Prefeito de Campo Florido - prefeito@campoflorido.mg.gov.br, com cópia para cspconlutas.uberaba@terra.com.br

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Trabalhadores da Superintendências Regionais de Ensino de Minas Gerais em Greve - Todo apoio a LUTA da SREs!

A greve dos administrativos das Superintendências Regionais de Ensino iniciou no dia 27 de julho e vem se fortalecendo a cada dia. Inicialmente marcada para tempo determinado até o dia 18 de agosto. A Greve tem um alto índice de adesão (em torno de 80%) e fortes atividades regionais nos Estados, como as manifestações que denunciam o descaso do governo Pimentel (PT) e de seus antecessores Aécio e Anastasia (PSDB) com a pauta dessa categoria. Os trabalhadores reivindicam uma distorção salarial em suas tabelas de vencimentos que faziam parte das negociações. Os técnicos (ATE) exigem uma diferença salarial com relação aos analistas (ANE) que hoje refletiria um aumento em seus salários em torno de 60%. Essa reivindicação existe pelo fato dos salários dos técnicos terem sofrido uma defasagem com relação aos analistas. A diferença salarial que era de 20% hoje é de 80 % aproximadamente entre ATE e ANE. Já os analistas (ANE) exigem a equiparação salarial como os Analistas Inspetores (ANE-Inspetor). Cargos com mesma escolaridades e carga horárias. Esta pauta que estava em negociação ficou secundarizada pelo governo, juntamente com as negociações do plano carreira de toda a educação e a resolução do quadro escolar (resolução essa que trata de vários problemas da educação atual como salas superlotas, direito de substituição de servidores em licença, etc) . Indignados com o descaso dos governos resolveram pressionar a direção estadual do SINDUTE MG para chamar uma assembleia específica e iniciar o movimento grevista a fim de que o governo reabrisse as negociações. No entanto não parece ser essa a dinâmica do governo petista de Pimentel, mesmo diante de mais de mil trabalhadores das SREs em manifestação ontem na Cidade Administrativa o governo não sinalizou com nada. Indignados também estão os administrativos do interior das escolas que possuem salários equiparados aos das superintendências e ensaiam também adesão ao movimento grevista. Outro setor que também apresenta indignação com relação aos baixos salários são auxiliares de serviços gerais. O Movimento Educação em Luta e a CSP Conlutas apoia à greve das SREs e é necessário muita unidade da categoria para garantir a valorização de toda a educação. Não podemos permitir que a defesa da Educação fique no discurso vazio dos governantes e que se use a desculpa da crise para não garantir nossos direitos. Pimentel fez uma concessão ao pagar o piso para os professores, mas foi para 2018, nossa reivindicação tem que ser para já e também a carreira deve ser valorizada. Temos que seguir o exemplo dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul e unificar a luta de todo o funcionalismo em defesa dos nossos direitos. Se educação é prioridade priorize a correção das tabelas salariais dos trabalhadores das SREs! Victoria Mello Juiz de Fora

terça-feira, 28 de julho de 2015

Mais um ataque… Começa a ser discutida no Varejo a “jornada flex” de trabalho para combater a crise

As propostas de arrocho contra os trabalhadores parecem não ter mais fim, se intensificam e podem se ampliar a outros setores. Agora, querem reduzir a jornada com redução de salário no setor do varejo e de serviços por meio da “jornada flex”. O nome mudou, mas a medida assemelha-se ao PPE (Programa de Proteção ao Emprego) e prevê a flexibilização da jornada de trabalho em horários de menos movimento, com redução de salários. A “jornada flex” também tem o mesmo objetivo do PPE que é de em momentos de economia oscilante “manter trabalhadores nos empregos em momento de crise”. De acordo com a proposta, que está sendo discutida por entidades do setor e governo, parte do quadro de funcionários seria mantida pela jornada vigente de oito horas, sendo a “jornada flex” destinada a jovens ou aposentados, e a remuneração seria proporcional às horas trabalhadas. Para que essa mudança ocorra seria necessária a alteração na legislação por meio de medida provisória. O setor do varejo e serviços é um dos que mais emprega no país e representa 20% do PIB (Produto Interno Bruno) do país. De acordo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2013, varejo emprega cerca de 9,2 milhões de pessoas o que representa 19,1% da força de trabalho total do País. No entanto é o setor que tem um dos piores salários. Com uma média de R$ 1.385,81 por mês, bem abaixo da média total de R$ 2.127,73. Segundo o IBGE, o setor se serviços corresponde a quase 70% do PIB brasileiro e a quase 75% dos empregos formais. Ou seja, os setores que possuem uma alta rotatividade, com baixos salários a implantação do banco de horas, se confrontarão com mais esse ataque aos direitos já precarizados. Alguns sindicatos representativos da categoria já aceitam debater a proposta com o governo mediante algumas ressalvas. Em entrevista dada ao jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (27), o presidente da UGT e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, reconhece que a jornada móvel poderá ser considerada sob três condições: “1) deve ser adotada entre jovens e aposentados; 2) deve ser aplicada para no máximo de 15% dos funcionários (da rede, loja ou estabelecimento), e 3) o salário mensal não pode ser inferior ao mínimo.” Nesta mesma matéria, em contraposição a esse discurso, o vice-presidente da Anamatra (associação dos juízes trabalhistas), rechaça a proposta e avalia que tal medida joga a conta da crise nas costas dos trabalhadores. “As crises econômicas sempre servem para o empresário discutir como cortar o custo com a mão de obra e diminuir a proteção social”, avaliou o juiz. Para Joaninha de Oliveira, dirigente da CSP-Conlutas, esse projeto, que começa a ser discutido, representa mais um ataque aos trabalhadores. “Apesar de esta discussão ser inicial, temos que ficar atentos e não permitir que mais essa medida passe, pois visa, assim como o PPE, empurrar a conta da crise e estender a outros setores. Exigimos das centrais que repudiem mais esse ataque aos trabalhadores”, ressaltou. Joaninha reforça ainda o chamado para a reunião ampliada do Espaço de Unidade de Ação, nesta quinta-feira (30) que vai preparar a campanha contra o PPE. A reunião acontece no Sindicato dos Metroviários, às 17h. “Convidamos a todas as entidades a participarem dessa reunião e fazemos o chamado para as centrais sindicais para que rompam com o governo e parem de jogar o jogo dos patrões”, finalizou.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

COMPANHEIRO VITO GIANNOTTI, PRESENTE!

 Perdemos na madrugada desta sexta-feira (24) Vito Giannotti. Uma perda imensurável para o movimento sindical e popular em nosso país. Desde o Movimento de Oposição dos Metalúrgicos de São Paulo na década de 1970, esse operário italiano/brasileiro, de coração internacionalista, já estava nas lutas que promoveram a redemocratização do país.   Mas foi na área da comunicação sindical e popular que Vito tornou-se uma referência. Pela batalha que travou em torno da comunicação dos trabalhadores. Com certeza é incontável o número de sindicatos e movimentos em que Vito promoveu palestras e cursos, ajudando a pensar, a elaborar e a produzir uma comunicação dos trabalhadores e do movimento popular.   Alegre, irreverente e um indignado com as injustiças do capitalismo, deixou sua presença na memória e na forma de se fazer comunicação de luta neste país.   Vito Giannotti esteve presente no 1o Seminário de Comunicação Nacional da CSP-Conlutas, realizado em dezembro passado. Uma mesa só para ele, onde abordasse a questão da linguagem. Quantos cursos e palestras Vito promoveu nas entidades ligadas à CSP-Conlutas? Inúmeros. Sempre contribuindo por desenvolver essa ferramenta fundamental na nossa luta: a comunicação.   A CSP-Conlutas, em seu todo, reconhece e agradece esse trabalho, essa dedicação. Sente a perda de Vito e se solidariza profundamente com sua companheira Claudia Santiago, seus familiares e todos os integrantes do Núcleo Piratininga de Comunicação, o NPC.   Vito estará entre nós em cada produção de panfletos, jornais, programas de rádio, sites, redes sociais, discursos em caminhões de som e tantos outros.   A nossa comunicação continua com a sua presença.   Companheiro Vito Giannotti, PRESENTE! - See more at: http://cspconlutas.org.br/2015/07/companheiro-vito-giannotti-sempre-presente/#sthash.Ur4jzafg.dpuf

MINAS CONTRA A CRISE ECONÔMICA, CONTRA O DESEMPREGO, E CONTRA OS ATAQUES AOS DIREITOS DOS TRABALHADORES - NÃO VAMOS PAGAR ESTA CONTA